Espaço Reservado a poesias, imagens, literatura, cronicas e pensamentos, por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Sonhar
O sono dos
inocentes,
O sono dos pecadores,
Se confundem intermitentes,
Se esbarram nos corredores.
Nos corredores do sono
Sonham todos sem medida
E quando dormem de novo,
Acordam para outra vida
Todos os homens se encontram
Num sono de vida e morte
Sejam bons ou pecadores,
Se esbarram por pura sorte.
Nas teias da fantasia,
Sonham todos com a vida
Acordados seguem a morte,
Sonhando encontram guarida.
Monica Gomes
Teixeira Campello de Souza
sábado, 3 de novembro de 2012
PESARES
No
entardecer de meus pesares,
Vejo as
dores idas, revestidas de luto,
Do negro véu
da saudade,
Das perdas
invitáveis.
Das
explicações inconvincentes,
Dos
mistérios insondáveis, torturantes,
Vejo o
entardecer dos meus dias
No espelho
dos meus olhos negros enlutados.
Um luto de
esperança transversa,
Sem máscaras,
sem escrúpulos.
As tardes do
meu luto envelhecem
E vejo o
anoitecer dos meus pesares.
Para mim era
aquele o precioso dia
Encontrei a
fria lua na escuridão envolta,
Acariciei a
lua com as lágrimas das minhas dores,
E, as sinto
macia.
Não levo
nada de meu para a noite
Me agarro as
sombras dos meus pesares
Dia após
dia, passo a passo, vou ao penhasco
Descanso
minhas dores e então, salto.
Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos reservados
sábado, 20 de outubro de 2012
Esse foi um pesadelo e tanto!
Pesadelo
PESADELO
Tudo que vi,
impressionou-me,
Impressionou-me tanto, tanto,
Que chorei, sorri, estasiou-me,
O mundo que conheço, como me espanto!
Vi crianças mortas de fome, vi homens,
Vi mares repletos de lixos, vi bichos,
Vi vida, vi mortes em massa,
Vi Deus, vi céus e vi fumaça;
Chorei pelo que vi, sorri para as crianças,
Chorei pelos homens, qual bichos,
Chorei pelo lixo, chorei pela massa,
Potrida, fétida, reles fumaça;
E vi tão pouco, não posso ver mais,
Vi belo, vi horrendo, vi o meio termo,
Chorei pelas bombas, interpretei sinais,
Agora DESINTEGRO, não posso ver mais.
Monica Gomes
Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos reservados
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
O Homem e o tempo
Os dias se vão intermitentes,
E o homem mostra nua a sua face,
Muito jovem caminha dormente,
E o tempo passa a aumentar-lhe o disfarce;
A face nua então mostra seu verso,
Quando emerge o sinal do amadurecimento,
O tempo passa intermitente e severo,
Como se fosse este o seu único intento;
O tempo viu a face nua,
E o tempo seguiu, então viu-se o reverso,
Que despojou-se numa nudez crua,
Num parecer de mero retrocesso;
Viu-se a face, seu verso e reverso,
Despiu-se, disfarçou-se e esmoreceu,
E como se lhe fosse tudo inverso,
Desafiou o homem e o homem MORREU!
Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos reservados!
domingo, 23 de setembro de 2012
Estupidez
Porque não
sou eu uma besta estúpida,
Tranquilamente
envolvida na irrelevância,
Largada na
languidez da superficialidade,
Tão sábia,
em total ignorância?
Porque
bestial criatura tão astuta,
Não encontra
conforto na simplicidade?
Em busca de
que compreensão angustiante,
De que
matéria é feita a felicidade?
A felicidade
do não saber, da negação,
A felicidade
sem detalhes, despida,
A alegria de
não saber nada
E de seguir
em frente destemida.
Ohhh temor,
pai da razão humana,
Porque não
surges da ignorância?
Porque
acompanhas a imperiosa lógica
E do não
conhecer mantém distância?
Sou eu em
fim aquela besta estúpida,
Largada na
morbidez do pensamento
Na angustia
da busca do saber constante
Perdida no caos do arrependimento.
Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos reservados
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Caminhada
Uma criança
caminhava, numa estrada longa e tortuosa, sentia os pés dormentes, o sol castigava-lhe a
fronte e impiedosamente esquentava seu corpo. Maldito sol, pensava ela, seria bom que logo desaparecesse!
O sol desapareceu e chegou a noite!
A criança
acordou suada, não era criança, era uma mulher de quase 40 anos que fora dormir
aos 18 anos pedindo a Deus para que o tempo passasse logo!
Por Monica Gomes
Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos reservados
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Parabéns Professor Antonio Roazzi
Aqui vai uma pequena homenagem a um
grande orientador. O prof. Antonio Roazzi é literalmente um "Guru"
(do Sânscrito "aquele que dissipa as trevas") que ilumina o caminho dos
orientandos em suas trajetórias científicas. Que as benção de Deus
recaiam sobre você e os seus neste seu aniversário, Gurudeva! saiba que lhe devotamos verdadeiro carinho e lealdade. Bruno E Monica
Imagem manipulada por mgtcs
Todos os direitos reservados
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O Assassino
Imagem por mgts
Todos os direitos reservados
Era
longínquo e disperso,
O olhar do
assassino
Tinha um
sorriso ingênuo,
Quase como o
de um menino;
Pouco
altivo, quase amável,
Sempre que
havia a opção,
Trazia no
peito amargo,
Desesperança
e paixão;
Quase morto
de desejo,
Pela vida,
pelo amor,
Desejou o
mundo inteiro,
Mas não
suportou a dor,
E a cada vez
que vivia,
A vida, e
sua paixão,
Era tanto
sofrimento,
E tanta decepção,
Que a morte
tornou-se afável
Em meio à
desilusão,
E eliminar o
pesar,
Era matar
sem perdão.
Monica Gomes
Teixeira Campello de Souza
Todos os direitos Reservados
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Parabéns Profa. Maria da Graça Bompastor Borges Dias
Dedico essa imagem a professora Graça, cuja importância na Pós Graduação em Psicologia Cognitiva da UFPE, além das nossas vidas pessoais não pode ser exagerada.
Imagem por mgtcs.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Segue a baixo
informações sobre algumas peculiaridades da Índia, um país totalmente envolvido
em espiritualidade. As fotos são de uma amiga obviamente “Iluminada” Rosa Maria
esposa do meu orientador de Doutorado, o Prof. Antonio Roazzi.
Belo lugar, bela história,
certamente vale a pena dar uma parada para apreciar.
As fotografias foram manipuladas
por mim. (mgtcs)
Informações sobre a montanha
sagrada Arunachala:
Arunachala (Giri), monte sagrado
localizado em Thiruvannamalai, Tamil Nadu na Índia, que segundo a tradição
representa a encarnação de lord Shiva.
Tiruvannamalai, localizada no Sul
da Índia, poderia ser apenas mais uma cidade em meio a centenas de outras,
desse país milenar, mas, se distinguiu entre todas pois foi nesse lugar, situado aos pés do monte
Arunachala , que nasceu e viveu um homem
considerado santo, um dos mestres mais
especiais e importantes da Índia – Sri Ramana Maharishi (30 de dezembro de 1878
— 14 de abril de 1950) .
Considerado um dos maiores sábios
de todos os tempos, ficou conhecido no Ocidente após a publicação do livro “A
Índia Secreta”, do jornalista e escritor inglês Paul Brunton, que retratou seus
ensinamentos, transmitidos, na maioria das vezes, em silêncio absoluto aos seus
discípulos. Outro autor famoso que deu destaque à Ramana Maharshi foi
Paramahansa Yogananda, na Autobiografia de um Iogue, ao visitá-lo durante seu
regresso à India em 1935.
Diversas personalidades,
como Mahatma Ghandi, foram ao ashrama
visitá-lo. Ghandi, foi vê-lo para receber o darshan (bênção conferida
pelo olhar de um homem santo) de Ramana, em busca de apoio para seu movimento
de libertação da Índia.
Sri Râmana Maharshi nasceu na
região do Tamil Nadu, sul da Índia. Aos 16 anos, após a morte do pai, passou
por uma vívida experiência relacionada à morte e, por seu intermédio, despertou
para o estado que transcende, origina, constitui e engloba os campos físico,
emocional e intelectual, passando a viver permanentemente nesse estado, denominado
realização espiritual.
Depois de algum tempo, abandonou
sua casa e família e partiu como Sadhu (peregrino ou eremita) para a cidade de
Tiruvannamalai (190 km ao sul de Madras), onde passou o restante da vida na
montanha de Arunachala, considerada por ele como uma montanha sagrada.
Sua presença irradiava uma grande
paz, tornando fácil e natural a convivência na comunidade, inclusive com os
animais selvagens que habitavam a montanha sagrada, que atraiu milhares de
pessoas a Arunachala. A essência dos seus ensinamentos é o “Vichara” (self-enquiry),
ou investigação direta, interior, por meio dos questionamentos: “Quem sou eu?”.
Conhecer a verdade acerca de si
mesmo é ser essa verdade, já que não somos dois, um para conhecer o outro. Cada
um é a própria Verdade absoluta; ou Deus, para usar uma outra palavra.
Ramana era chamado pelos
discípulos de “o Mestre do Silencio” uma vez que não precisava pronunciar nenhuma palavra para dar a sua mensagem, bastava um olhar.
Assim, Shri Ramana Maharshi foi o
grande representante da sabedoria milenar da Índia no século XX. Isso não
significa que ele tenha sido acadêmico que sabia de cor e salteado os textos
sagrados da religião, mas sim que viveu e personificou à perfeição de tal
sabedoria. Na verdade, ele não escreveu nenhum livro.
Observe-se o que Arthur Osborne
na biografia " Ramana Maharshi e o Caminho do Auto Conhecimento” escreve a
respeito:
" O Arunachala é um dos mais antigos e sagrados de todos os locais
sacros da Índia. Sri Ramana Maharshi declarou que se trata do coração da Terra,
do centro espiritual do mundo. Sri Shankara chamou-o de Monte Meru. O Purana
Skanda diz: - Aquele é o sítio sagrado. Entre todos, o Arunchala é o mais
sagrado. É o coração do mundo. Saibam que é a sacra e secreta sede do coração
de Shiva.”
Muitos santos ali viveram, e Sri
Ramana confirma, que até hoje Siddhas (sábios dotados de poderes sobrenaturais)
habitam muitas das suas grutas, seja com seus corpos físicos ou não, e há quem
os tenha visto pela noite vagando pelo monte sob a forma de luzes.
O Puranas contam a seguinte
história sobre a origem do monte.
Certa vez Vishnu e Brahma
entraram em luta para saber qual dos dois era o maior. A briga entre eles pôs a
Terra em caos, de modo que os Devas se aproximaram de Shiva e lhe rogaram que a
pendência fosse resolvida. Shiva manifestou-se então como uma coluna de luz da
qual saiu uma voz declarando que aquele que fosse capaz de encontrar-lhe as
extremidades superior e inferior era o maior.
Vishnu tomou a forma de um javali
e escavou a terra em busca da base, ao passo que Brahma tomou a forma de um
cisne e voou para as alturas a procura do cume. Vishnu não conseguiu atingir a
base da coluna, mas começando a perceber dentro de si a Luz Suprema que mora no
coração de todos, perdeu-se em meditações, esquecido do seu corpo físico e sem
mesmo dar-se conta da própria existência. Brahma por sua vez, viu uma flor caindo
do alto de uma árvore da montanha, e, ardilosamente, para ganhar a disputa,
apanhou-a e declarou tê-la colhido no cume.
Vishnu reconheceu seu fracasso e
dirigiu-se ao Senhor, rezando e louvando-o: - Vós sois o Autoconhecimento. Vós sois OM. Vós sois o começo, o meio e o
fim de todas as coisas. Vós sois tudo e iluminais tudo.
Vishnu foi declarado grande, ao
passo que Brahma foi humilhado e reconheceu seu erro.
Observe-se que nessa fábula
Vishnu representa o ego ou individualidade e Brahma a mentalidade, enquanto
Shiva é Atma, o Espírito.
Diz ainda a história que por ser
a coluna de luz demasiado deslumbrante a vista, Shiva manifestou-se então na
forma do monte Arunachala, dizendo: -“ Assim
como a lua recebe do sol a sua luz, assim também os demais locais sagrados
receberão sua santidade do Arunachala. Este é o único lugar em que assumi esta
forma em benefício dos que desejam adorar-me e obter iluminação. O Arunachala é propriamente OM. Aparecerei
no cume deste monte todos os anos no Kartikai, sob a forma de um farol
apaziguador.
Deus nos abençoe a todos!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Inconsistência
Os pilares dos opostos
Os pilares dos Contrários
Sustentam o universo
Num movimento lendário
Se os opostos se sustentam
Se equilibram e se mantêm
Deduza que um sem outro
Não justifica ou convém
Se morte não há sem vida
E vida sem morte não há
Não faz sentido haver uma
Sem outra para apoiar
Se a vida apóia a morte,
E a morte a vida convém
Se uma convém a outra,
Integram-se e se mantém
Se se integram e se mantém
E Vida sem morte não há
Vice e versa morte ou vida
Estão no mesmo lugar
Se estão no mesmo lugar,
São unas, indivisíveis,
Diferença alguma há,
Se está morto ou se está vivo
Se estar vivo ou estar morto,
São idênticos Estados
Estamos todos no mundo,
Sem saber em qual dos lados.
Por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza (mgtcs)
sábado, 3 de março de 2012
Acima Poeta Edvaldo Bronzeado recitando na Bienal do
Livro. 2011. (Fotografia tirada por Eliane Duarte e Editada por Mgtcs)
"O grande poeta, homem do povo, recitador por
excelência, grande amigo meu e de todos, parte sorrateiro com asas de anjo para o céu sem tempo
de nos dizer adeus. O poeta Bronzeado vai nos deixar com muita saudade!
Caminhando pelo Recife com o poeta pedi que fizesse um
poema para o nosso rio Capibaribe e o Recife. Ai ele me apresentou esse mui
lindo [poema acima]".
Eliane Duarte.
Fui apresentada ao poeta ora homenageado pela amiga Eliane Duarte, que me enviou um e-mail com a fotografia do mesmo e com as palavaras acima destacadas. Faço essa homenagem como se o tivesse conhecido porque saudade de poeta é sincera, única, parece que quando um se vai, segue junto um pedaço dos outros todos, porque poesia é a arte da comunhão, da irmandade e da cadência, há um elo entre os poetas onde conspira o universo em prol das palavras, da beleza e da harmonia!
Ao Poeta Edvaldo Bronzeado minhas condolências à família, e amigos.
Todo meu respeito.
Monica Gomes Teixeira Campello de souza
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Saudade
É melancólica e perdura n'alma.
Como um sopro de vida e de morte.
É alimento para o ser que chora.
Faz-se presente inabalável, e forte.
Traz lembranças perdidas do que foi.
Traz sentimentos do que poderia ser.
Vasculha e abala o espírito,
Redimensiona o que nos faz viver.
É ela tão dolorida, e persiste.
Como ferida aberta, incurável,
Quer transforma e revolve a vida.
E segue e perdura inabalável.
É ela amarga como fel;
E encarna grande crueldade;
Quando se perde alguém que se ama;
É ela a mísera saudade.
Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sonhos Florais
Esse poema me encantou da mesma forma que a autora dele, há anos atrás quando nos conhecemos!
Parabéns Eliane pelo poema, singelo e maravilhosamente escrito! A imagem é minha, espero que goste.
Não é permitida a reprodução desse poema por qualquer meio sem a autorização da autora Eliane Duarte
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Dois Pesos e Uma Medida
Perfeito, luminoso, paraíso imenso,
Como balança pesando a um só lado,Que Deus vendo incompleto seu intento,
Moveu-se alterando seu inerte estado;
A solução gerou o caos harmonioso,
E de um lado de Deus o soturno emergiu,
E com ele o obscuro vácuo tenebroso,
Contrapesando a constância o mutável surgiu;
E agora eis o homem mirando-se no espelho,
Em busca de si, buscando explicações,
Por caminhos loucos e procuras vãs;
Face a face consigo, de si para si,
O homem teme atingir o imutável,
Mas a que interessa saber-se alterável?
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Feliz Ano Novo a todos nós, paz, saúde, sucesso, mas antes de mais nada precisamos de despreendimento, afinal num piscar de olhos a vida muda, o tempo passa, envelhecemos e partimos. Que partamos tendo vivido o presente, como se cada dia fosse o último e então enternizaremos o momento.
Nascer
Vi um mar de sangue e morte;
Vi caos e descontentamento;
Vi portas de dor e sofrimento;
E me vi largada a própria sorte.
Era dor lacerante, dor profunda;
O reflexo da alma esquartejada;
O reflexo da vida lacerada;
Era pura matéria flácida e imunda.
Era o início de todos os tormentos;
Era a vida em fim a se mostrar;
Tão crua quanto possa estar;
Para gerar tal desalentamento.
E respirei em fim, vivi,
Era apenas água e sangue, o mundo;
Um respirar de dor profundo;
A vida, um colo, então nasci!
Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
Nascer
Vi um mar de sangue e morte;
Vi caos e descontentamento;
Vi portas de dor e sofrimento;
E me vi largada a própria sorte.
Era dor lacerante, dor profunda;
O reflexo da alma esquartejada;
O reflexo da vida lacerada;
Era pura matéria flácida e imunda.
Era o início de todos os tormentos;
Era a vida em fim a se mostrar;
Tão crua quanto possa estar;
Para gerar tal desalentamento.
E respirei em fim, vivi,
Era apenas água e sangue, o mundo;
Um respirar de dor profundo;
A vida, um colo, então nasci!
Monica Gomes Teixeira Campello de Souza
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