sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Saudade


É melancólica e perdura n'alma.
Como um sopro de vida e de morte.
É alimento para o ser que chora.
Faz-se presente inabalável, e forte.

Traz lembranças perdidas do que foi.
Traz sentimentos do que poderia ser.
Vasculha e abala o espírito,
Redimensiona o que nos faz viver.

É ela tão dolorida, e persiste.
Como ferida aberta, incurável,
Quer transforma e revolve a vida.
E segue e perdura inabalável.

É ela amarga como fel;
E encarna grande crueldade;
Quando se perde alguém que se ama;
É ela a mísera saudade.


Monica Gomes Teixeira Campello de Souza

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