quinta-feira, 23 de maio de 2013

Casamento do Medo com a Coragem



O medo disse à coragem que parasse de ousar
A coragem então sorriu, com esperança no olhar.
O medo então sem saída, mas sem ter o que falar,
Muito, muito reticente decidiu acompanhar.


A cada ponto da estrada o medo ia e parava,
Atrasando a coragem que destemida o puxava.
Olharam o horizonte em certo ponto da estrada
O medo cansado e triste percebeu longa jornada;

A coragem impaciente olhou o medo de frente,
Breve brisa então soprou, viu-se um vulto de repente,
O medo então apontou à coragem o obstáculo;
Aproximou-se uma jovem, causando um certo impacto.

A jovem agradável e bela os chamou a descansar;
O medo desconfiado passou a lhe observar,
Pensou ter visto a donzela em outra longa viagem,
Mas conversaram algum tempo, sobre casos da coragem.

Indagada pelo medo se já se haviam conhecido
A coragem então fitou-a com seu olhar destemido,
Ela sorriu amigável, mas com assertividade,
E começou a falar com toda amabilidade,

 Sempre que se encontrarem coragem e medo em missão
Estarei aqui por perto apenas por precaução
Agradeço a atenção e a vossa audiência,
Os senhores então me chamem simplesmente de PRUDÊNCIA.


Imagem e texto por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza

Todos os direitos reservados

domingo, 12 de maio de 2013

Extermínio





Ergam-se as bandeiras da coragem,
Enterrem esse fantasma, a crueldade
Ensinem ao mundo que nessa viagem
É vergonhoso ameaçar a humanidade.

Quem são esses monstros sem um rosto,
Criados pelo escárnio e pelo ódio,
Escravos da inveja e do desgosto,
Capazes de atos vis e sórdidos

Ergam-se as bandeiras da verdade,
Apontem essas faces distorcidas
Treinadas pela vaidade,
Desgraçadamente destemidas.

Urge por um fim a esse holocausto,
Urge desmascarar um simbolismo,
Cuja maldade alcança o povo incauto,
Urge exterminar do mundo o TERRORISMO.

Texto e Imagem por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza 
Todos os direitos reservados