domingo, 24 de novembro de 2019

Passatempo

Tentar sobreviver ao braço impune,
Tentar sobreviver as controvérsias,
Do tempo que nos leva e nos sucumbe,
Do ciclo vicioso que nos cerca,

Aprender simplesmente com o tempo,
Quer estejamos aptos ou não,
A extrarir das tristezas, alegrias,
A colher do solo cada pão,

O tempo conduz impiedosamente,
As nossas vidas com tamanho ardor,
Que é preciso avaliar, antes que tarde,
Buscar proveito do que ja passou,

Assim vai passando as nossas vidas,
E os nossos versos vão também com elas,
Do nosso agrado ou não, se vai passando,
A vida, o verso, numa passarela.

Monica Gomes Texeira Campello de Souza.

domingo, 11 de novembro de 2018

Almas


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Quem Somos?

Somos feitos de contradição,
Somos malditos!
Temos todos um só coração,
Somos benditos!

Somos água na terra, açúcar e sal, 
Somos orgânicos!
Trazemos o potencial do mal,
Somos românticos!

Somos tudo que há, amor e ódio,
Somos vivos!
Somos seres, somos ócio,
Somos mitos!

Somos medo e certeza, 
Somos medonhos!
Somos amor e beleza,
Somos sonhos!

Somos bárbaros, somos ritos.
Perdidos numa longa estrada.
Somos apenas livros reescritos,
Somos nada.

Imagem e Poesia por Monica Gomes Teixeira Campello de Souza (mgtcs)
Todos os direitos reservados

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Destino

Espere e olhe no presente,
O que foi feito do seu futuro,
O que se realizará na frente,
Será traçado a cada segundo;

Cada segundo do passado,
Alterar-se-á a cada pensamento,
Alterar-se-á a cada passo dado,
Exatamente nesse momento;

Espere, mas não o suficiente,
Para tornar a nova escolha insignificante.
Espere e olhe intensamente,
E deseje imerso em esperança

A leitura de cada uma dessas linhas,
Pode parecer sem significância,
Mas quem sabe ao fim dessa leitura
Seja suficiente apenas a lembrança.

Imagem e Texto por Mgtcs
Todos os direitos reservados.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Saudade


 É melancólica e perdura n'alma.
 Como um sopro de vida e de morte.
 É alimento para o ser que chora.
 Faz-se presente inabalável, e forte.

 Traz lembranças perdidas do que foi.
 Traz sentimentos do que poderia ser.
 Vasculha e abala o espírito,
 Redimensiona o que nos faz viver.

 É ela tão dolorida, e persiste.
 Como ferida aberta, incurável,
 Quer transforma e revolve a vida.
 E segue e perdura inabalável.

 É ela amarga como fel;
 E encarna grande crueldade;
 Quando se perde alguém que se ama;
 Resta ela, a mísera saudade.


Poema e Imagem por Monica Gomes Teixeira Capello de Souza
Todos os direitos reservados.