segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ciúme



Cresce como um vulto sorrateiro.
Tem sabor amargo de dor, de desatino.
Quando espreita é angustia e desespero.
De posse e de paixão é feito seu destino.

Da perda é prima carnal e também do medo
Traz consigo a sombra da desconfiança,
Encarna o temor e aguça o desejo,
Traduz tristeza e desesperança.

Quando se aproxima é dor e sofrimento.
É desejo de vingança e é loucura
Persegue e surge a qualquer momento
Não compreende razão nem esperança

Irracional, infame e desmedido,
É ele que chega e ao seu cume,
É sentimento forte e dolorido,
É esse mísero e mortal ciúme.

Por Monica Gomes Teixerira Campello de Souza
Todos os direitos reservados.

3 comentários:

  1. Sem ciume
    Venho agradecer
    Não é costume
    Me esquecer
    A quem me visita
    Responder!

    Vim não sorrateiro
    Nã preciso de me esconder
    Não sou galo de poleiro
    A você venho obrigado dizer!

    Boa noite e bons sonhos
    Voltarei noutro dia
    Para ver seus lábios risonhos
    A sorrirem de felicidade e alegria!

    Eduardo.

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  2. Sorrateiro, vai espalhando desconfianças em reflexos de adiadas esperanças.
    Um mal que não se deve alimentar
    Beijinho

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  3. Olá Monica, querida, obrigada pela visita ao meu blog. Vim conhecer o seu espaço e gostei muito da tua poesia. Parabéns!! Te sigo!
    Beijos, Vilma

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