sexta-feira, 10 de junho de 2011

Solidão

Solidão que destroça o peito,
Que faz da alegria, da vida, grande tédio,
Que cresce, toma forma sem remédio,
Apenas pelo homem assim ter feito;

A solidão sempre bate na porta,
Por ser tão só e ter assim nascido,
E mesmo o coração ferido,
Rejeita a solidão, quer vê-la morta;

Se pudessemos unir a solidão, que é calma,
Com a paz alegre que sempre reanima,
Fazendo o tédio pelo mutante, ter estima,
Completando então as nossas almas...

Sentir-se só, sentir-se simplesmente assim,
Mas ser a mansa solidão, ser calma,
Sentir-se presente, sentir-se apenas alma,
E esperar unificar-se ao fim!

Monica Gomes Teixeira Campello de Souza

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